Lendo as análises postadas pelas colegas, chegamos à conclusão do quanto evoluímos como alunos, como pesquisadores, como docentes, como pessoas.

Quando os colegas colocam que não existiu uma explicação presente no projeto para o surgimento da questão norteadora, gostaríamos de esclarecer que houve sim, porém forma feitas via mail entre os três participantes (Artur, Carla e Ledi) e na presencial do Seminário Integrador V, por Artur e Ledi, pois Carla encontrava-se em licença-maternidade.

Como em todos os outros grupos, a questão norteadora foi escolhida de acordo com os interesses que foram sendo discutidos. À princípio pensei em elaborar um PA que tivesse envolvimento com a arte, já que estou muito ligado a essa área. Estava com a colega Ledi e a colega Carla estava em licença maternidade. Chegamos a música, mas como era muito restrito, acabamos com o problema da fala e da comunicação e por isso, optamos pela gagueira que era mais significativo e contemplaria várias pontos de vista.

Quanto à saída do grupo da colega Ledi, não foi comunicada ou explicada, por que só soubemos que ela havia desistido do curso, no dia da apresentação do Portfólio de Aprendizagens, ou seja, posteriormente ao término do Projeto, tentamos, antes, contato via mail com a colega e ela manifestou-se dizendo que estava de volta ao grupo e faria o trabalho.

Em relação à formatação das páginas, acreditamos que elas devem contribuir para que o texto chame atenção. Páginas com muito recursos visuais, acabam pos dispersar a atenção de quem está lendo.

Concluimos, acreditando que faltou uma identificação quanto ao texto síntese, pois talvez pelo fato de estarmos manipulando-o, complementando-o, tenhamos achado ser de fácil identificação, além do fato dos outros componentes do menu estarem identificados devidamente, ficando o texto com o título (colocado como uma expressão dúbia) para atrair pela curiosidade ao leitor.

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2ª análise do PA 

Nossa nova análise do PA surgiu de uma  argumentação das críticas e sugestões colhidas junto às colegas que realizaram a análise no nosso PA.

QUANTO AOS MAPAS EM PÁGINAS SEPARADAS:

Nós criamos uma página somente para os mapas, por acreditar ficar mais fácil a visualização e o acompanhemento das mudanças. O que fica evidente ao abrirmos os mesmos em uma mesma página.

Acreditamos que ao mudarmos de página, perdem-se informações, sendo necessário retornar às páginas anteriores.

QUANTO À SAÍDA DA COLEGA LEDIR:

Nós só soubemos da saída da colega Ledir do curso, quando a colega Carla conversou com a professora Íris na apresentação do Portfólio de Aprendizagens e foi informada da desistência da colega junto à coordenação do curso.

Este período foi após o término do Projeto, pois durante o mesmo, várias vezes a colega participou ativamente e estávamos conversando  via mail e tudo estava normal, portanto a saída dela foi uma surpresa para nós também.

QUANTO À NÃO APARECER O TEXTO SÍNTESE DEVIDAMENTE IDENTIFICADO:

Realmente faltou esta identificação do nosso texto síntese no menu.

Quando colocamos o título do texto (TITITI) a ideia era chamar atenção pelo sentido dúbio, pois além de ser o som repetido que o portador de gagueira emite, também é um expressão que desperta curiosidade.

QUANTO À DESCRIÇÃO DE COMO E PORQUE O ASSUNTO FOI ESCOLHIDO:

Realmente faltou a justificativa do Projeto. Mas agora vamos explicar aqui como aconteceu através do colega Artur:

À princípio pensei em elaborar um PA que tivesse envolvimento com a arte, já que estou muito ligado a essa área. Estava com a colega Ledi e a colega Carla estava em licença maternidade. Chegamos a música, mas como era muito restrito, acabamos com o problema da fala e da comunicação e por isso, optamos pela gagueira que era mais significativo e contemplaria várias pontos de vista.

QUANTO À FORMATAÇÃO DAS PÁGINAS DE MANEIRA MAIS ATRATIVA, COM LINKS BEM DESTACADOS:

Acreditamos que as páginas não devam vir com muitos recursos visuais que tirem a atenção de quem estiver lendo. Quanto aos links, eles estão inseridos nos contextos e texto, portanto não temos como destacá-los mais.

ARGUMENTAÇÃO FINAL DO NOSSO GRUPO:

Reconhecemos que nosso trabalho poderia ter sido melhor, mais argumentado, ou até mais explorado, mas tivemos que vencer muitas dificuldades, entre elas a desistência da colega, outra colega de licença, viagens e problemas de conexão. Sem contar que trabalhar com algo desconhecido sem ter a menor ideia de como fazê-lo é ruim.

Mas temos que considerar que dialogamos, pesquisamos, realizamos o que foi pedido, fomos buscar materiais, entrevistas, tentamos nos organizar à distância da melhor maneira possível e principalmente, obedecemos aos critérios estabelecidos para cada parte do PA, como a colocação da Bibliografia de forma correta, o escrita do texto síntese da maneira que foi orientada e os gráficos apresentados de acordo com os dados colhidos e corretamente apresentados.

Poderíamos ter feito melhor, mas crescemos muito desde o início do projeto, o que nos proporcionou uma visualização melhor da construção do conhecimento.

OBSERVAÇÕES ADICIONAIS -

Colega Carla, conforme o combinado por telefonemas e  e-mails, acho que conseguimos uma síntese final interessante sobre o nosso Projeto de Aprendizado. Gostaria de deixar registrado o carinho dos colegas que analisaram o nosso trabalho, porque sabemos que são pessoas capazes de um grande discernimento e recebermos tal avaliação crítica tão positiva, nos mostra o quanto é importante o esforço que se faz para atingir um objetivo. Quer dizer, o quanto é importante o trabalho criterioso na coleta do material a ser apresentado e utilizado para estudo e pesquisa. Essas analises e o Projeto  vem nos dar a exata noção de interdisciplinaridade, quando podemos perceber a abrangência do curso dentro do que estamos fazendo, agora chegando nos semestres finais. A crítica e a análise, conforme tinhamos discutido nos nossos recentes telefonemas, após a aula de filosofia, se amplia no momento em que vinculamos todo o estudo dentro do Curso de Pedagogia à Distância que estamos fazendo aqui na UFRGS, à capacidade de aperfeiçoarmos o nosso poder argumentativo. Algo fundamental a um pedagogo. E isso nós descobrimos, analisando a nossa caminhada, desde que analisamos o filme Onze Homens e uma Sentença. Todos os detalhes interpretativos foram nos levando à essa construção do que somos agora. Muito mais fortes e reflexivos. Isso é importante. Quando em filosofia tivemos que argumentar sobre o antropólogo francês, se ele deveria ou não falar aos nativos que ele não era um Deus, estávamos montando uma parte desse conjunto de capacidade crítica que agora temos. Com  certeza estamos diferentes daquele momento em que iniciamos o curso. Estamos preenchidos daquela vontade de discutir o mundo, como se fôssemos reelaborá-lo. Ou melhor, como se fôssemos descobrir tudo novamente, como um adolescente que está descobrindo o mundo. Só que agora com a experiência e a vivência que tivemos nesses anos todos. Quem ganha com isso, com certeza, são nossos alunos, porque vamos descobrir junto com eles, vamos aprender e construir junto com eles. De acordo com a epistemologia genética, seguros de que esse é o melhor que podemos fazer para contribuirmos com o crescimento da educação em nosso meio.